quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Divisão da Bíblia


Divisão da Bíblia

A palavra "Bíblia" vem do grego bíblia, plural de bíblion, "livros". 
Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros. 
Esses livros estão divididos em duas seções: 
o Antigo e o Novo Testamento. 

Divisão da Bíblia

ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento. 

A Lei:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Históricos, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. 
Poéticos E De Sabedoria:
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares. 
Profetas Maiores:
Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
Profetas Menores:
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 

NOVO TESTAMENTO
Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus. 
O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas. 

Evangelhos:
Mateus, Marcos, Lucas, João. 
Cartas Paulinas:
Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom. Cartas Gerais:
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas. 
Histórico:
Atos dos Apóstolos 
Profético: Apocalipse 

Conteúdo da Bíblia Nesta seção você vai encontrar resumos de cada livro da Bíblia. É evidente que, por sua brevidade, não são descrições completas. No entanto, podem ser úteis como uma referência adequada ao conteúdo da Bíblia. 

ANTIGO TESTAMENTO

GÊNESIS: Este livro, que mostra como era "no princípio", faz uma narrativa da criação, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes. 
ÊXODO: O nome Êxodo significa "saída". Este livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida. 
LEVíTICO: O nome do livro se deriva do nome de uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias. 
NÚMEROS: Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, "a terra prometida". O nome do livro se deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto. 
DEUTERONÔMIO: Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus para os israelitas. O nome do livro expressa essa "recapitulação" ou "segunda lei".
JOSUÉ: Josué foi o líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo a divisão da terra entre as doze tribos de Israel. 
JUíZES: Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão. 
RUTE: O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro. 
1SAMUEL: Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei. 
2SAMUEL: Sob o reinado de Davi, a nação se unificou e se fortaleceu. No entanto, depois dos pecados de Davi, adultério e assassinato, tanto a nação como a família do rei sofreram muito. 
1REIS: Este livro inicia com o reinado de Salomão em Israel. Depois de sua morte, o reino se dividiu em conseqüência da guerra civil entre o Norte e o Sul, resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
2REIS: Israel foi conquistada pela Assíria em 721 a.C. Judá, pela Babilônia, em 586 a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela desobediência às leis de Deus. 
1CRÔNICAS: Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi. 
2CRÔNICAS: Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes. 
ESDRAS: Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de Deus. 
NEEMIAS: Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para restaurar o fervor religioso do povo. 
ESTER: Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos fossem aniquilados. 
JÓ: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história bíblica.
SALMOS: Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero. 
PROVÉRBIOS: Este é um livro de máximas de sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta. 
ECLESIASTES: Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, conhecido como "filósofo" ou "pregador", faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea. 
CANTARES DE SALOMÃO: Este poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor de Cristo pela Igreja. 
ISAíAS: O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei futuro, à semelhança de Davi, e prometeu uma era de paz e tranqüilidade. 
JEREMIAS: Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus. 
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia. Este livro registra cinco "lamentos" pela cidade caída.
EZEQUIEL: A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de Israel. 
DANIEL: Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
OSÉIAIS: Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda. 
JOEL: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa. 
AMÓS: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação. 
OBADIAS: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, um país vizinho de Israel.
JONAS: Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram. 
MIQUÉIAS: A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6.8). 
NAUM: Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra. 
HABACUQUE: Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o sofrimento. 
SOFONIAS: Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro. 
AGEU: Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas. 
ZACARIAS: Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante. 
MALAQUIAS: Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do "Dia do Senhor". 

NOVO TESTAMENTO 

MATEUS: Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história de Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre. 
MARCOS: Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia. 
LUCAS: Neste Evangelho é enfatizado como a salvação em Jesus está ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade. 
JOÃO: O Evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e figuras. 
ATOS DOS APÓSTOLOS: Quando Jesus deixou os seus discípulos, o Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então. 
ROMANOS: Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em Cristo. O apóstolo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, através de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados. 
1CORíNTIOS: Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os dons do Espírito. 
2CORíNTIOS: Nesta carta o apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério. 
GÁLATAS: Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são reconciliadas com Deus. 
EFÉSIOS: O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: Jesus Cristo é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
FILIPENSES: A ênfase desta carta está no gozo que o crente em Cristo encontra em todas as circunstâncias da vida. O apóstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado. 
COLOSSENSES: Nesta carta o apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas superstições e que Cristo seja o centro de sua vida.
1TESSALONICENSES: O apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta de Jesus ao mundo. 
2TESSALONICENSES: Como em sua primeira carta, o apóstolo Paulo fala do retorno de Jesus ao mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor. 
1TIMÓTEO: Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da igreja primitiva. O apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da igreja. 
2TIMÓTEO: Esta é a última carta escrita pelo apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio a seus companheiros de trabalho. 
TITO: Tito era ministro em Creta. Nesta carta o apóstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristãos. 
FILEMOM: Filemom é instado a perdoar seu escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a um amigo em Cristo.
HEBREUS: Esta carta exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já foram cumpridos. 
TIAGO: Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece idéias sobre como isso pode ser feito. 
1PEDRO: Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé. 
2PEDRO: Nesta carta o apóstolo Pedro adverte os cristãos sobre os falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus. 
1JOÃO: Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de amarem uns aos outros. 
2JOÃO: Esta carta, dirigida à "senhora eleita e aos seus filhos", adverte os cristãos quanto aos falsos profetas. 
3JOÃO: Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo. 
JUDAS: Judas adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias à irmandade dos cristãos. 
APOCALIPSE: Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova terra e um novo céu.

Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI



Somos Mesmo membros do Corpo de Cristo



 I CORINTIOS  (cap. 12)·
27 Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros.

Muitos incistem em se separar em um altar como se intocáveis nos pubitos das igrejas. Ora, se fazemos parte todos de um mesmo corpo, como alguns querem criar barreiras entre o altar e a congregação, a alguns dias vi um pregador em quem eu guardava algun respeito,  ele citava que, em um congreso no qual, participou juntamente com seu filho  os grandes lideres sentavam-se separados dos demais como se ocupando lugar de destaque e isto  relatou com orgulho a forma como foram pajeados pelos demais ora somos todos filhos e servos do Cordeiro Santos pelo sacrifício fomos elevados a filhos de Deus  .A onde fica a palavra "A Ele Toda Honrra e toda Glória".

Igreja e Dinheiro à luz da Bíblia

Algumas vezes nos encontramos sem Norte,sem uma direção e algo nos incomoda tanto que as vezes nos calamos inertes diante de tantas Heresias disfarçadas de Evangelho. Mas, (o próprio Cristo disse naqueles dias muitos apostatarão da Fé).

DÍZIMOS


“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”  Ml 3.10, 11 e 12

O OBJETIVO DO DÍZIMO

O dízimo era usado para o sustento dos Levitas, ("Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao SENHOR em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis." Nm 18.21-24) e dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas ("Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem." Dt 14.28-29).




Igreja e Dinheiro à luz da Bíblia

O dinheiro está no âmago de muitos problemas das igrejas. Algumas delas enchem seus cofres, exigindo dízimos de seus membros para financiar estilos de vida extravagantes dos dirigentes da igreja. Muitos usam o dinheiro da igreja para construir grandes empresas. É isto que Deus quer? Aqueles que verdadeiramente procuram seguir Jesus precisam buscar sua vontade no Novo Testamento. Ali encontramos tanto instruções dadas por apóstolos inspirados, como exemplos de como as igrejas obtinham e usavam o dinheiro no serviço do Senhor.
O que a Bíblia diz sobre as finanças da igreja
Ao entrarmos neste estudo, será útil lembrarmos de dois princípios básicos sobre as igrejas do Novo Testamento: No plano de Deus, a igreja é um corpo espiritual, com uma missão espiritual. Muitos dos problemas das igrejas modernas, relacionados com dinheiro, são resultado de decisões humanas de deslocar o centro das atenções de sua missão espiritual para os interesses sociais, políticos ou comerciais. No Novo Testamento, as igrejas locais eram autônomas, cada uma servindo independentemente sob a autoridade da palavra de Cristo. O Novo Testamento não fala de nenhum tipo de estrutura de organização ligando as igrejas locais. As hierarquias enormes das denominações, tão comuns nestes dias, nunca são encontradas no Novo Testamento.
Como as igrejas do Novo Testamento recebiam dinheiro?
Normalmente, das contribuições dos cristãos. As igrejas, geralmente, recebiam seu dinheiro de contribuições voluntárias dos membros. "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."(1Co 16:1-2). "Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então,se distribuí a a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade." (Atos 4:34-35). Paulo ensinava que os cristãos deveriam dar voluntariamente e com alegria: "Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria." (2Co 9:7). Em casos excepcionais, de outras igrejas. Em casos de necessidade, tal como aquela causada por severa fome na Judéia, as igrejas pobres receberam assistência financeira das congregações mais prósperas de outros lugares (Atos 11:27-30). É por isso que Paulo enviou instruções à igreja Coríntia (também mencionadas em Romanos 15:25-32) sobre as doações para ajudar os irmãos pobres de Jerusalém (1Co 16:1-4; 2Co 8).

Como as igrejas do Novo Testamento usavam seu dinheiro?
Para ensinar o evangelho. Desde que a missão principal da igreja é espiritual (1Tm 3:15), não é surpresa que as igrejas do Novo Testamento usassem seu dinheiro para espalhar o evangelho. Exemplos deste emprego dos fundos arrecadados incluem o sustento financeiro de homens que pregavam o evangelho (1Co 9:1-15; 2Co 11:8; Fp 4:10-18), e dos que serviam como presbíteros (1Tm 5:17-18). Para acudir os santos necessitados. Quando os cristãos pobres necessitavam de assistência, o dinheiro da oferta era usado para acudir àquelas necessidades (Atos 4:32-37; 6:1-4). Aplicações:O que Deus autorizou para nossos dias? Desde que a Bíblia registra tudo o que precisamos saber para servir a Deus de modo aceitável (2Pd 1:3; Judas 3; 2Tm 3:16-17), aqueles que hoje procuram servir ao Senhor praticarão somente o que é autorizado no Novo Testamento. Deus não nos deu permissão para tentar melhorar seu plano. O modelo do Novo Testamento pode parecer muito simples, e não sofisticado, às pessoas que estão rodeadas por imensos empreendimentos multinacionais, mas os fiéis precisam contentar-se em fazer a obra de Deus à maneira de Deus. Nossa missão não é juntar grande riqueza ou construir enormes organizações. Nossa missão é servir Jesus e mostrar a outros como fazer o mesmo. Os verdadeiros cristãos não estão interessados em competir com o mundo, mas simplesmente procuram agradar a Deus. As igrejas que seguem o modelo do Novo Testamento receberão seu dinheiro de contribuições voluntárias dos cristãos. Nos casos em que há mais irmãos pobres do que a congregação é capaz de ajudar, elas podem também receber assistência de outras congregações. Então, este dinheiro será dedicado à obra que Deus autorizou.
A principal missão da igreja sempre será espiritual, alcançando os perdidos e edificando os salvos. Os recursos financeiros da igreja serão usados para cumprir sua missão de proclamar a pura mensagem do evangelho. Quando há casos de necessidade entre os discípulos, a igreja pode usar o dinheiro ofertado para dar assistência. Quando as igrejas mais prósperas sabem de tais necessidades nas congregações mais pobres, elas podem fazer como as igrejas da Galácia, Macedônia e Acaia fizeram, ou seja, enviar dinheiro para ajudar seus irmãos mais pobres (veja 1Co 16:1; 2Co 8:1-4; 9:1-2). Mais aplicações:O que Deus não autorizou para os dias atuais? Já examinamos o modelo encontrado nas Escrituras. E o que se nota é que as igrejas de hoje estão autorizadas a receber e usar seu dinheiro do mesmo modo que as igrejas do Novo Testamento, e não têm permissão de Deus para fazer mais do que isto. Aqueles que vão além da palavra de Cristo, para fazer o que não foi autorizado, pecam contra ele (1Co 4:6; 2Jo 9).
Em resumo, basta dizer que podemos fazer o que Deus permitiu, e nada mais. Mas algumas práticas se tornaram tão comuns que é fácil presumir que elas estão certas, ainda que não tenham base nas Escrituras. Seria impossível fazer uma relação de todos os abusos do plano de Cristo, mas podemos examinar alguns exemplos para desafiar cada leitor a examinar tudo o que sua igreja pratica. Paulo disse: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1Ts 5:21-22). Aqueles que amam o Senhor não temerão uma investigação aberta e honesta de suas práticas, e abandonarão alegremente qualquer coisa que Deus não aprovou.
Examinemos alguns exemplos de práticas que a Bíblia no Novo Testamento não autoriza exigir dízimo.
Muitas igrejas pregam que o dízimo é necessário hoje, e sugerem que aqueles que não dão 10% não serão abençoados por Deus. Eles deixam de fazer a distinção que Jesus e os apóstolos fizeram entre o Velho e o Novo Testamento.
O dízimo era parte da Lei de Moisés, dada por Deus aos israelitas. Passagens tais como Malaquias 3:10, que é usada freqüentemente para exigir o dízimo atualmente, foram escritas para os judeus alguns séculos antes que Cristo morresse para completar essa lei. Não estamos sob essa lei (Gl 3:23-25; 5:1-4; Rm 7:6).
Não há uma única passagem no Novo Testamento que autorize as igrejas a exigir dízimo.
Igrejas proprietárias de negócios. Longe da ênfase espiritual da igreja primitiva, algumas igrejas possuem e operam tudo, desde redes comerciais de televisão até lojas de roupas. O dinheiro contribuído pelos membros é investido em negócios, e os lucros então são usados para sustentar os demais programas da igreja. Este pode ser um modo eficaz de aumentar as rendas, mas não é bíblico. A mudança de foco de coisas espirituais para coisas políticas e sociais. É claro que cada seguidor individual de Cristo tem responsabilidade de praticar a justiça e ajudar aqueles que estão em necessidade (Ef 4:28; Tg 1:27). Além disto, a igreja tem responsabilidade de ajudar cristãos necessitados (2Co 8:1-4; etc).
As igrejas do Novo Testamento não eram instituições sociais que tentavam sustentar todo o mundo, nem era seu trabalho ganhar poder político ou providenciar divertimento ou escolas. As igrejas do Novo Testamento se dedicavam claramente a uma missão bem mais importante: a salvação e preservação das almas eternas. Continuemos nesta dedicação! Substituindo o plano de Deus pelas organizações e planos humanos. O plano da Bíblia é simples. A igreja local é suficiente para cumprir a obra que Deus lhe deu para fazer. Nada encontramos no Novo Testamento sobre sociedades missionárias, instituições educacionais ou sociais sustentadas pela igreja, etc. Não encontramos igrejas planejando grandes obras e depois pedindo fundos de outras congregações para completar seus planos. Cada igreja local era suficiente para cumprir sua missão dada por Deus.
Fazendo a obra de Deus à maneira de Deus. Quando buscamos servir o Senhor nas igrejas locais, vamos nos contentar em fazer a obra de Deus como ele instruiu. Cada esforço para "melhorar" o plano de Deus mostra falta de fé nele e na absoluta suficiência de sua palavra. Vamos confiar nele e vamos amá-lo o bastante para obedecê-lo (Jo 14:15).
Dennis Allan
www estudosdabiblia.net

domingo, 4 de dezembro de 2011

Uma Breve Sobre os Concilios -História do Cristianismo



º

Papas Durante o Concílio

Local e designação

Duração do
Concílio

Temas principais
São Pedro Jerusalém Outono de 51 Os convertidos do paganismo (novos cristãos) isentos de algumas práticas da lei mosaica, como a circuncisão. Ver Controvérsia da circuncisão
São Vítor I Concílio (Sínodo) de Roma 197 Examina a questão da data da Páscoa, celebrada diferentemente no Oriente e no Ocidente. Ver Controvérsia da Páscoa.
Santo Estevão I Concílio (Sínodo) de Cartago 256 Cipriano, bispo de Cartago, reúne 87 bispos africanos. Discutem o Cisma novaciano.
Concílio (Sínodo) de Elvira 306 Reúne 19 bispos e 24 presbíteros da península Ibérica. Decretam o celibato do clero.
São Silvestre I Concílio (Sínodo) da Gália 314 Constantino convoca em Arles, 33 bispos africanos, na tentativa de evitar o Cisma donatista.

[editar] Cronologia dos concílios ecuménicos

[editar] Da Igreja Católica

Segundo os cânones 337 e 341 do Código de Direito Canónico, um concílio ecuménico (ecuménico: universal, ou seja, toda a Igreja Católica) é uma reunião de todos os Bispos da Igreja para reflectir sobre pontos de doutrina e de disciplina que precisam de ser esclarecidos, promulgar dogmas, corrigir erros pastorais, condenar heresias e, em suma, dirimir sobre todas as questões de interesse para a Igreja universal. É convocado e presidido pelo Papa ou por algum Bispo, isso porque não é necessário o Papa estar presente para a realização de um concílio, mas para ele ser válido precisa de sua confirmação.
São 21 os concílios ecuménicos, entendendo "ecuménico", aqui, com o sentido de "universal", com a participação de todos os bispos católicos do mundo.
Segundo a doutrina da Igreja Católica, além do Papa (quando fala ex cathedra), o episcopado católico pleno é também infalível (em matérias de fé e moral) só quando está reunido num concílio ecuménico e em comunhão (união) com o Papa, que é a cabeça do episcopado. Mas, fora da comunhão com o Papa e da sua autoridade suprema, o concílio tem apenas poder sinodal.


Papas Durante o Concílio

Local e designação

Duração do
Concílio

Temas principais
São Silvestre I Niceia I 20 de Maio a 25 de Julho de 325 Primeiro a reunir a Cristandade. Condena o Arianismo como heresia e exila Ário. Proclama a igualdade de natureza entre o Pai e o Filho. Redacção do Símbolo ou Credo que se recita na missa.
São Dâmaso I Constantinopla I Maio a Julho de 381 Afirma a natureza divina do Espírito Santo. Estabelece que o bispo de Constantinopla receberá as honras logo após o de Roma.
São Celestino I Éfeso 22 de Junho a 17 de Julho de 431 Condena o Nestorianismo como heresia. Afirma a unidade pessoal de Cristo e de Maria.
A Igreja Assíria do Oriente não reconhece este concílio e nenhum dos posteriores.
São Leão I, Magno Calcedónia 8 de Outubro a 1 de Novembro de 451 Condenação do monofisismo. Afirma a unidade das duas naturezas, completas e perfeitas em Jesus Cristo, humana e divina. É escrita a carta dogmática "Tomo a Flaviano" pelo Papa Leão I.
As Igrejas não calcedonianas não reconhecem este concílio e nenhum dos posteriores.
Papa Vigílio Constantinopla II 5 de Maio a 2 de Junho de 553 Condena os ensinamentos de Orígenes e outros. Condena os documentos nestorianos designados Os Três Capítulos.
Santo Agatão Constantinopla III 7 de Novembro de 680 a 16 de Setembro de 681 Dogmatiza as duas naturezas do Cristo. Condena o monotelismo.
Papa Adriano I Niceia II 24 de Setembro a 23 de Outubro de 787 Regula a questão da veneração de imagens (ícones). Condena os iconoclastas.
Papa Adriano II Constantinopla IV 5 de Outubro de 869 a 28 de Fevereiro de 870 Condenação e deposição de Fócio, patriarca de Constantinopla. Encerra temporariamente o primeiro Cisma Ocidental.
Papa Calisto II Latrão I 18 de Março a 6 de Abril de 1123 Encerra a Questão das investiduras. Independência da Igreja perante o poder temporal.
10º Papa Inocêncio II Latrão II Abril de 1139 Torna obrigatório o celibato para o clero na Igreja Ocidental. Fim do cisma do Antipapa Anacleto II
11º Papa Alexandre III Latrão III Março de 1179 Normas para a eleição do Papa (maioria de 2/3) e da nomeação de bispos (idade mínima de 30 anos). Excomungam-se os barões que, na França, apoiavam os Cátaros.
12º Papa Inocêncio III Latrão IV 11 de Novembro a 30 de Novembro de 1215 Determina que todo o cristão, chegado ao uso da razão, é obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa. Condenação dos Albigenses, Maniqueístas e Valdenses. Definição de transubstanciação.
13º Papa Inocêncio IV Lião I 28 de Junho a 17 de Julho de 1245 Deposição do Frederico II.
14º Beato Gregório X Lião II 7 de Maio a 17 de Julho de 1274 Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Regulamentação do conclave para a eleição papal. Cruzada para libertar Jerusalém. Institui o conceito de Purgatório.
15º Papa Clemente V Vienne 16 de Outubro de 1311 a 6 de Maio de 1312 Supressão dos Templários. Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação de um arcebispo em Pequim, na China.
16º Papa Gregório XII e Papa Martinho V Constança 5 de Outubro de 1414 a 22 de Abril de 1418 Extingue o Grande Cisma do Ocidente. Condenação de John Wycliffe e de Jan Hus. Decreta a supremacia do concílio sobre o Papa (posteriormente ab-rogado). Eleição do Papa Martinho V
17º Papa Eugênio IV Basileia-Ferrara-Florença 1431-1432 Sanciona o cânon católico (relação oficial dos livros da Bíblia), tenta nova união com as Igrejas orientais ortodoxas. Reconhecimento no romano pontífice de poderes sobre a Igreja Universal. Ratifica a figura do Purgatório.
18º Papa Júlio II e Papa Leão X Latrão V 10 de Maio de 1512 a 16 de Março de 1517 Condenação do concílio cismático de Pisa (1409-1411) e do conciliarismo. Reforma da Igreja.
19º Papa Paulo III, Papa Júlio III, Papa Marcelo II, Papa Paulo IV e Papa Pio IV Trento 13 de Dezembro de 1545 a 4 de Dezembro de 1563 Reforma geral da Igreja, sobretudo por causa do protestantismo. Confirmação da doutrina acerca dos sete sacramentos e dos dogmas eucarísticos. Decreta a versão da Vulgata como autêntica.
20º Beato Pio IX Vaticano I 8 de Dezembro de 1869 a 18 de Julho de 1870 Reforça a ortodoxia estabelecida no Concílio de Trento. Condena o Racionalismo, o Naturalismo e o Modernismo. Dogmas sobre o Primado do Papa e da infalibilidade papal na definição expressa de doutrinas de fé e de costumes.
21º Beato João XXIII e Papa Paulo VI Vaticano II 11 de Outubro de 1962 a 8 de Dezembro de 1965 Abertura ao mundo moderno. Reforma da Liturgia. Constituição e pastoral da Igreja, Revelação divina, liberdade religiosa, novo ecumenismo (visto que o modo tradicional de ecumenismo é bem diferente, como mostra a Encíclica Mortalium Animos, de Pio XI), apostolado dos leigos. Este Concílio gera muitas polêmicas, inclusive por não ser um Concílio dogmático. Os ditos tradicionalistas dizem que o Concílio Vaticano II rompe de modo herético com a tradição bimilenar da Igreja: a Missa Tridentina e o Canto Gregoriano perdem importância; o modo como todos os sete sacramentos são celebrados sofreu também mudanças.

Concilio de Niceia e Credo - História do Cristianismo


A profissão de Fé e os cânones do Concílio de Niceia

O Concílio de Niceia estabeleceu vinte cânones, os quais darão sequência ao Credo. Um breve resumo de seu conteúdo:
  • Cânon I - Eunucos podem ser recebidos entre os clérigos, mas não serão aceitos aqueles que se castram.
  • Cânon II - Referente a não promoção imediata ao presbiterato daqueles que provieram do paganismo.
  • Cânon III - Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua causa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente acima de suspeita.
  • Cânon IV - Relativo a escolha dos Bispos.
  • Cânon V - Relativo a excomunhão.
  • Cânon VI – Relativo aos patriarcas e sua jurisdição.
  • Cânon VII - O Bispo de Jerusalém seja honorificado, preservando-se intactos os direitos da Metrópole.
  • Cânon VIII - Refere-se aos novacianos.
  • Cânon IX - Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que foi culpado de crime.
  • Cânon X - Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o ordenaram.
  • Cânon XI – Penitência que deve ser imposta aos apóstatas na perseguição de Licínio.
  • Cânon XII - Penitência que deve ser feita àqueles que apoiaram Licínio na sua guerra contra os cristãos.
  • Cânon XIII - Indulgência que deve ser dada aos moribundos.
  • Cânon XIV – Penitência que deve ser imposta aos catecúmenos que caíram em apostasia.
  • Cânon XV - Bispos, presbíteros e diáconos não se transferirão de cidade para cidade, mas deverão ser reconduzidos, se tentarem fazê-lo, para a igreja para a qual foram ordenados.
  • Cânon XVI - Os presbíteros ou diáconos que desertarem de sua própria igreja não devem ser admitidos em outra, mas devem ser devolvidos à sua própria diocese. A ordenação deve ser cancelada se algum bispo ordenar alguém que pertence a outra igreja, sem consentimento do bispo dessa igreja.
  • Cânon XVII - Se alguém do clero praticar usura deve ser excluído e deposto.
  • Cânon XVIII - Os diáconos devem permanecer dentro de suas atribuições. Não devem administrar a Eucaristia a presbíteros, nem tomá-la antes deles, nem sentar-se entre os presbíteros. Pois que tudo isso é contrário ao cânon e à correta ordem.
  • Cânon XIX – As regras a se seguir a respeito dos partidários de Paulo de Samósata que desejam retornar a Igreja.
  • Cânon XX - Nos dias do Senhor (refere-se aos domingos) e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Nas atas do Concílio de Niceia, assinadas por todos os bispos participantes, com exceção dos dois seguidores de Ario, constou o texto da seguinte profissão de Fé:
Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza
 
Credo de Niceia,

domingo, 20 de novembro de 2011

A igreja e a Maçonaria

Antes de tomar qualquer conclusão, leia atentamente até o final . Este artigo foi extraido de várias fontes e deve ser analisado com cautela e dicernimento não devendo ser usado como base principal para o tema de estudo.
Por  Odem de Almeida Santos



Origens



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Símbolos maçônicos

A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção". Esta construção é feita pelos maçons nas suas Lojas (Lodges), alguns autores[carece de fontes?] dizem que a palavra é mais antiga e teria origem na expressão copta Phree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".

Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.[carece de fontes?]

A maçonaria simbólica compreende três graus:

• Aprendiz;

• Companheiro;

• Mestre.
                                                         




                                                                                                  José Bonifácio, primeiro grão-mestre do          .                                                                                                  Grande Oriente do Brasil.

Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.

A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, [1] "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito;[carece de fontes?] ao culto a Mitra,[carece de fontes?] vindo até à Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz.[carece de fontes?] Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.[carece de fontes?]

Urbi ET Orbi e homo homini frater

A PEDRA - O distraído nela tropeçou... O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já, David matou Golias e Michelangelo extraiu-lhes a mais bela escultura... E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca mais torna a cair, aproveite cada gota para evoluir... Das oportunidades saiba tirar o melhor proveito, talvez não teremos outra chance.


Selo do Rito Brasileiro.

Tente me alcançar

Toque em mim

Estou sempre ao seu alcance

Não tente imaginar como sou

porque você não pode

Sou seu presente e

insondável desconhecido

Sou a imensidão do cosmo

que ilumina o céu noturno

Estou além da compreensão humana na amplidão do meu ser

Sou um mistério

que não pode ser desvendado.



sou CAVALEIRO TEMPLÁRIO!!!!!!



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Templo de Salomão

"Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória

Ficheiro:Molay.jpg

Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".





Jacques de Molay - O último Grão-Mestre da Ordem, morreu queimado

1. Hugo de Payens

1118-1136

2. Robert de Craon

1136-1147

3. Everard des Barres

1147-1149

4. Bernard de Tremelay †

1149-1153

5. André de Montbard

1153-1156

6. Bertrand de Blanchefort

1156-1169

7. Philippe de Milly

1169-1171

8. Odo de St Amand

1171-1179

9. Arnold of Torroja

1181-1184

10. Gerard de Ridefort †

1185-1189

11. Robert de Sablé

1191-1193

12. Gilbert Horal

1193-1200

13. Phillipe de Plessis

1201-1208

14. Guillaume de Chartres

1209-1219

15. Pedro de Montaigu

1218-1232

16. Armand de Périgord

1232-1244

17. Richard de Bures (Contestado)

1244/5-1247 [7]


18. Guillaume de Sonnac †

1247-1250

19. Renaud de Vichiers

1250-1256

20. Thomas Bérard

1256-1273

21. Guillaume de Beaujeu †

1273-1291

22. Thibaud Gaudin

1291-1292

23. Jacques de Molay

1292-1314











– Como começou seu descobrimento de Cristo?

– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.







Este é um artigo sobre Os Segredos da Maçonaria, após sua leitura conheça nossa loja virtual.



forma bem semelhante às crenças de sociedades espiritualistas. Alguns dizem que o maior segredo do qual o neófito toma conhecimento ao ingressar na Maçonaria é o fato de que a Maçonaria não tem segredos tão incríveis ou surpreendentes quanto se diz.

Muitos maçons afirmam até mesmo que a Maçonaria não é uma sociedade secreta e sim apenas uma sociedade discreta, havendo grande diferença entre estes dois conceitos, porém, apesar desta afirmação se adequar perfeitamente às coisas ligadas à Maçonaria, ela é desmentida pelo Juramento iniciático da maçonaria, que diz:

"Eu (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens, Amém"

(Ritual do Simbolismo Aprendiz Maçom, 2ª edição - Rito Escocês Antigo e Aceito, julho de 1979, pp. 51,54).

http://www.opbb.org/documentos/maconaria.php nesse site tem uma matéria do pastor irlan da ordem dos pastores batista do Brasil A MAÇONARIA PARECEU-ME, EM MINHA JUVENTUDE, UMA ORGANIZAÇÃO SÉRIA E ÚTIL A MAÇONARIA COMO A VEJO NOS ÚLTIMOS 30 ANOS DE MINHA VIDA CRISTÃ E MINISTERIAL



POR QUE NÃO SOU MAÇOM

• Não sou maçom porque entendo que em Jesus Cristo e Sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir.

• Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.

• Não sou maçom porque entendo serem incompatíveis com os ensinos da Bíblia e da teologia cristã, ritos, símbolos, atos iniciáticos e compromissos da Maçonaria.

• Não sou maçom porque sou livre para falar e viver toda a verdade sobre que minha fé assenta, para vivenciar todo amor que a Palavra de Deus e o exemplo de Jesus Cristo me inspiram, e para servir, firme na esperança da volta gloriosa de Jesus, ou de minha entrada em Sua presença, não por causa das boas obras que haja praticado - pois são decorrência da salvação - , mas pelos méritos de Jesus Cristo, no Calvário.

• Não sou maçom porque creio que nenhuma filosofia, nenhuma teosofia, nenhuma invenção do engenho humano podem substituir ou suplantar a riqueza das Sagradas Escrituras, a simplicidade e beleza do Evangelho da Graça de Deus e a beleza da Igreja, como a mais gloriosa entidade, Noiva de Jesus Cristo, vivência da Humanidade deutero-adâmica.

• Não sou maçom. Mas amo os maçons e desejo para eles a verdadeira fé em Jesus Cristo e a salvação que só Jesus pode dar.

• Não sou maçom. E pelas razões que exponho, ao abrir-se minh’alma, desencorajo os crentes a se tornarem maçons e apelo aos irmãos que se tornaram maçons, a repensarem sua posição e a abandonarem a Maçonaria, pois Jesus Cristo requer e merece nossa inteira lealdade.

• Respeitarei a decisão dos que resolverem manter-se na Maçonaria, estimulando-os, no entanto, a refletirem sobre o que lhes digo nesta palestra e sobre obras importantes que têm sido produzidas, por fiéis homens de Deus, sobre o mesmo tema.



CONCLUSÃO

Esta é minha contribuição ao debate sobre o tema O Crente e a Maçonaria, esperando que tenha ajudado cada crente a pensar e a decidir sobre a questão.





Batistas e Maçonaria



A Maçonaria e o Cristianismo

Segunda-feira, 16 de outubro de 2006 - 08h40m



ESTATUTOS



Em 1723 foi publicado o primeiro estatuto da novel organização (A Grande Loja de Londres) conhecido mundialmente como "Constituições de Anderson", por ter sido compilada e redigida pelo Rev. Presbiteriano James Anderson (1680-1739). Outros dizem ser as "Constituições" obra. de seu prefaciador, o Rev. Anglicano João Teófilo Desaguliers (1683 - 1744) de família huguenote francesa que emigrou para a Inglaterra após a revogação do Édito de Nantes.



INFLUËNCIA PROTESTANTE



É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante. Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças, não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e América do Norte), propagando-se depois para o resto do mundo.*



A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL



Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica "George Washington" (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .



O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.



Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 - tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).



Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.



É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a "Junta de Richmond" nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a "Missão Batista no Brasil". O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela "Junta": Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçons



Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro "Um Judeu Errante no Brasil ", sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).**



Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da "Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA" (27/07/1894). que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.



O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.



Inúmeros outros Homens de Fé, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica. ***



artigo completo e fonte aqui



http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5&PHPSESSID=129f607bb342fb744b51d97a7bb9db11





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Ronald - Alguém que uma vez cansado de comprar pão dos sacerdotes, passou a comprar direto do padeiro.

Quem tem medo da verdade, jamais poderá conhecer a VERDADE

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06



set



Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica ‘George Washington’ (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.

Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.

Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.

É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a ‘Junta de Richmond’ nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a ‘Missão Batista no Brasil’. O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela ‘Junta’: Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçonsEm 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro ‘Um Judeu Errante no Brasil ‘, sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).**

Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da ‘Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA’ (27/07/1894). que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.

O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.Inúmeros outros “Homens de Fé”, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica.

Fontes:

1 – Aslan, Nicola, A MaçonariaOperativa, Editora Aurora Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.2 – Constituições dos Franco-Maçons de 1723 (As), Reprodução do original e tradução de João Nery Guimarães, Editora A Fraternidade, São Paulo (SP), 1982.3 – Autores Diversos, O Cantor Cristão, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1971,4a. edição com música.4 – Oliveira, Betty Antunes de, Centelha em Restolho Seco, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985.



5 – Ginsburg, Salomão Luiz, Um Judeu Errante no Brasil, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro (RJ), 1970, 2a. edição.



6 – Aslan, Nicola, A História da Maçonaria, Editora Espiritualista Ltda, Rio de Janeiro (Rl), 1959.



7 – Ferreira, Ebenezer Soares, História dos Batistas Fluminenses , Rio de Janeiro (RJ), Edição do Autor, s.d



8 – Aslan, Nicola, Histórica Geral da Maçonaria – Período Opera ivo, Gráfica e Fditora Aurora Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.



9 – Reimer, Haroldo, Maçonaria – A resposta a uma carta. Edições Cristãs, Ourinhos (SP)- s.d.



10 – Pereira, Carlos Eduardo, A Maçonaria e a Igreja Cristã, Livraria Independente Editora, São Paulo (SP), 1945, 3a edição.



11- Lyra,.Jorge Buarque, A Maçonaria e o Cristianismo, Editora Espiritualista Ltda, Rio de Janeiro(RJ), 1971, 4a edição.



12 – Prober, Kurt, A História do Supremo Conselho do Grau 33 o Brasil, Livraria Kosmos Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1 981.



13 – Pereira, I. Reis, A História dos Batistas no Brasil, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1982.



Fonte: http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5



Origens Batistas – “Rastro de Sangue” ou “Rastro Maçônico”?