domingo, 20 de novembro de 2011

A igreja e a Maçonaria

Antes de tomar qualquer conclusão, leia atentamente até o final . Este artigo foi extraido de várias fontes e deve ser analisado com cautela e dicernimento não devendo ser usado como base principal para o tema de estudo.
Por  Odem de Almeida Santos



Origens



Ficheiro:Square compasses.svg


Símbolos maçônicos

A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção". Esta construção é feita pelos maçons nas suas Lojas (Lodges), alguns autores[carece de fontes?] dizem que a palavra é mais antiga e teria origem na expressão copta Phree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".

Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.[carece de fontes?]

A maçonaria simbólica compreende três graus:

• Aprendiz;

• Companheiro;

• Mestre.
                                                         




                                                                                                  José Bonifácio, primeiro grão-mestre do          .                                                                                                  Grande Oriente do Brasil.

Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.

A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, [1] "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito;[carece de fontes?] ao culto a Mitra,[carece de fontes?] vindo até à Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz.[carece de fontes?] Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.[carece de fontes?]

Urbi ET Orbi e homo homini frater

A PEDRA - O distraído nela tropeçou... O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já, David matou Golias e Michelangelo extraiu-lhes a mais bela escultura... E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca mais torna a cair, aproveite cada gota para evoluir... Das oportunidades saiba tirar o melhor proveito, talvez não teremos outra chance.


Selo do Rito Brasileiro.

Tente me alcançar

Toque em mim

Estou sempre ao seu alcance

Não tente imaginar como sou

porque você não pode

Sou seu presente e

insondável desconhecido

Sou a imensidão do cosmo

que ilumina o céu noturno

Estou além da compreensão humana na amplidão do meu ser

Sou um mistério

que não pode ser desvendado.



sou CAVALEIRO TEMPLÁRIO!!!!!!



Ficheiro:Christian-van-adrichom JERVSALEM-et-suburbia-eius detail-solomon-temple 1-1497x1000.jpg

Templo de Salomão

"Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória

Ficheiro:Molay.jpg

Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".





Jacques de Molay - O último Grão-Mestre da Ordem, morreu queimado

1. Hugo de Payens

1118-1136

2. Robert de Craon

1136-1147

3. Everard des Barres

1147-1149

4. Bernard de Tremelay †

1149-1153

5. André de Montbard

1153-1156

6. Bertrand de Blanchefort

1156-1169

7. Philippe de Milly

1169-1171

8. Odo de St Amand

1171-1179

9. Arnold of Torroja

1181-1184

10. Gerard de Ridefort †

1185-1189

11. Robert de Sablé

1191-1193

12. Gilbert Horal

1193-1200

13. Phillipe de Plessis

1201-1208

14. Guillaume de Chartres

1209-1219

15. Pedro de Montaigu

1218-1232

16. Armand de Périgord

1232-1244

17. Richard de Bures (Contestado)

1244/5-1247 [7]


18. Guillaume de Sonnac †

1247-1250

19. Renaud de Vichiers

1250-1256

20. Thomas Bérard

1256-1273

21. Guillaume de Beaujeu †

1273-1291

22. Thibaud Gaudin

1291-1292

23. Jacques de Molay

1292-1314











– Como começou seu descobrimento de Cristo?

– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.







Este é um artigo sobre Os Segredos da Maçonaria, após sua leitura conheça nossa loja virtual.



forma bem semelhante às crenças de sociedades espiritualistas. Alguns dizem que o maior segredo do qual o neófito toma conhecimento ao ingressar na Maçonaria é o fato de que a Maçonaria não tem segredos tão incríveis ou surpreendentes quanto se diz.

Muitos maçons afirmam até mesmo que a Maçonaria não é uma sociedade secreta e sim apenas uma sociedade discreta, havendo grande diferença entre estes dois conceitos, porém, apesar desta afirmação se adequar perfeitamente às coisas ligadas à Maçonaria, ela é desmentida pelo Juramento iniciático da maçonaria, que diz:

"Eu (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens, Amém"

(Ritual do Simbolismo Aprendiz Maçom, 2ª edição - Rito Escocês Antigo e Aceito, julho de 1979, pp. 51,54).

http://www.opbb.org/documentos/maconaria.php nesse site tem uma matéria do pastor irlan da ordem dos pastores batista do Brasil A MAÇONARIA PARECEU-ME, EM MINHA JUVENTUDE, UMA ORGANIZAÇÃO SÉRIA E ÚTIL A MAÇONARIA COMO A VEJO NOS ÚLTIMOS 30 ANOS DE MINHA VIDA CRISTÃ E MINISTERIAL



POR QUE NÃO SOU MAÇOM

• Não sou maçom porque entendo que em Jesus Cristo e Sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir.

• Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.

• Não sou maçom porque entendo serem incompatíveis com os ensinos da Bíblia e da teologia cristã, ritos, símbolos, atos iniciáticos e compromissos da Maçonaria.

• Não sou maçom porque sou livre para falar e viver toda a verdade sobre que minha fé assenta, para vivenciar todo amor que a Palavra de Deus e o exemplo de Jesus Cristo me inspiram, e para servir, firme na esperança da volta gloriosa de Jesus, ou de minha entrada em Sua presença, não por causa das boas obras que haja praticado - pois são decorrência da salvação - , mas pelos méritos de Jesus Cristo, no Calvário.

• Não sou maçom porque creio que nenhuma filosofia, nenhuma teosofia, nenhuma invenção do engenho humano podem substituir ou suplantar a riqueza das Sagradas Escrituras, a simplicidade e beleza do Evangelho da Graça de Deus e a beleza da Igreja, como a mais gloriosa entidade, Noiva de Jesus Cristo, vivência da Humanidade deutero-adâmica.

• Não sou maçom. Mas amo os maçons e desejo para eles a verdadeira fé em Jesus Cristo e a salvação que só Jesus pode dar.

• Não sou maçom. E pelas razões que exponho, ao abrir-se minh’alma, desencorajo os crentes a se tornarem maçons e apelo aos irmãos que se tornaram maçons, a repensarem sua posição e a abandonarem a Maçonaria, pois Jesus Cristo requer e merece nossa inteira lealdade.

• Respeitarei a decisão dos que resolverem manter-se na Maçonaria, estimulando-os, no entanto, a refletirem sobre o que lhes digo nesta palestra e sobre obras importantes que têm sido produzidas, por fiéis homens de Deus, sobre o mesmo tema.



CONCLUSÃO

Esta é minha contribuição ao debate sobre o tema O Crente e a Maçonaria, esperando que tenha ajudado cada crente a pensar e a decidir sobre a questão.





Batistas e Maçonaria



A Maçonaria e o Cristianismo

Segunda-feira, 16 de outubro de 2006 - 08h40m



ESTATUTOS



Em 1723 foi publicado o primeiro estatuto da novel organização (A Grande Loja de Londres) conhecido mundialmente como "Constituições de Anderson", por ter sido compilada e redigida pelo Rev. Presbiteriano James Anderson (1680-1739). Outros dizem ser as "Constituições" obra. de seu prefaciador, o Rev. Anglicano João Teófilo Desaguliers (1683 - 1744) de família huguenote francesa que emigrou para a Inglaterra após a revogação do Édito de Nantes.



INFLUËNCIA PROTESTANTE



É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante. Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças, não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e América do Norte), propagando-se depois para o resto do mundo.*



A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL



Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica "George Washington" (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .



O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.



Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 - tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).



Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.



É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a "Junta de Richmond" nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a "Missão Batista no Brasil". O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela "Junta": Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçons



Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro "Um Judeu Errante no Brasil ", sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).**



Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da "Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA" (27/07/1894). que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.



O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.



Inúmeros outros Homens de Fé, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica. ***



artigo completo e fonte aqui



http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5&PHPSESSID=129f607bb342fb744b51d97a7bb9db11





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Ronald - Alguém que uma vez cansado de comprar pão dos sacerdotes, passou a comprar direto do padeiro.

Quem tem medo da verdade, jamais poderá conhecer a VERDADE

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set



Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica ‘George Washington’ (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.

Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.

Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.

É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a ‘Junta de Richmond’ nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a ‘Missão Batista no Brasil’. O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela ‘Junta’: Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçonsEm 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro ‘Um Judeu Errante no Brasil ‘, sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).**

Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da ‘Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA’ (27/07/1894). que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.

O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.Inúmeros outros “Homens de Fé”, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica.

Fontes:

1 – Aslan, Nicola, A MaçonariaOperativa, Editora Aurora Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.2 – Constituições dos Franco-Maçons de 1723 (As), Reprodução do original e tradução de João Nery Guimarães, Editora A Fraternidade, São Paulo (SP), 1982.3 – Autores Diversos, O Cantor Cristão, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1971,4a. edição com música.4 – Oliveira, Betty Antunes de, Centelha em Restolho Seco, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985.



5 – Ginsburg, Salomão Luiz, Um Judeu Errante no Brasil, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro (RJ), 1970, 2a. edição.



6 – Aslan, Nicola, A História da Maçonaria, Editora Espiritualista Ltda, Rio de Janeiro (Rl), 1959.



7 – Ferreira, Ebenezer Soares, História dos Batistas Fluminenses , Rio de Janeiro (RJ), Edição do Autor, s.d



8 – Aslan, Nicola, Histórica Geral da Maçonaria – Período Opera ivo, Gráfica e Fditora Aurora Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.



9 – Reimer, Haroldo, Maçonaria – A resposta a uma carta. Edições Cristãs, Ourinhos (SP)- s.d.



10 – Pereira, Carlos Eduardo, A Maçonaria e a Igreja Cristã, Livraria Independente Editora, São Paulo (SP), 1945, 3a edição.



11- Lyra,.Jorge Buarque, A Maçonaria e o Cristianismo, Editora Espiritualista Ltda, Rio de Janeiro(RJ), 1971, 4a edição.



12 – Prober, Kurt, A História do Supremo Conselho do Grau 33 o Brasil, Livraria Kosmos Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1 981.



13 – Pereira, I. Reis, A História dos Batistas no Brasil, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1982.



Fonte: http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5



Origens Batistas – “Rastro de Sangue” ou “Rastro Maçônico”?




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